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Poeta - escritor - cronista - produtor cultural. Professor de Português e Literaturas. Especialista em Estudos Literários pela FEUC. Especialista em Literaturas Portuguesa e Africanas pela Faculdade de Letras da UFRJ. Mestre e Doutor em Literatura Portuguesa pela UFRJ. Nascido em Goiás, na cidade de Rio Verde. Casado. Pai de três filhos.

terça-feira, 15 de novembro de 2016

Poema: "Cesariana Canção da Paz", de Erivelto Reis

CESARIANA CANÇÃO DE PAZ
Erivelto Reis
                                               Pro Cícero e a Layla,
                Pro Anderson e a Adriana,
Pro Marcos e a Arlene,
                Pro Flávio e a Amle,
                Pro Pasche e a Aline,
Pra todos os casais amigos nessa batalha.

A próxima Revolução
Vai começar com um poema:
A vida foi tão fustigada,
Que a cumpri como sina,
Eu não sabia de nada:
Que a vida nos castiga
E só depois nos ensina.
Topei fazer a viagem
E a melhor companheira foi minha Gloria Regina.
Tive amigos, fiz escolhas, pra vida ser menos dura:
E o berço dos meus sonhos
Foi a arte da Literatura.
Converti-me em leitor,
Evangelho seguido à risca.
Às vezes escrevo uns versos
E as palavras soltam faíscas.
Não sou mal, nem bom poeta,
Atrevo-me a rimar, no entanto,
É Professor Cícero César
Quem sabe desses meandros...
Cada vez que penso em tudo
Que eu consegui nessa vida,
Vejo marcas, hematomas,
Das batalhas, das partidas.
Sei que a vida nos machuca
E se não cura, a Poesia,
Pelo menos cicatriza...
E mesmo se assim não for,
Certamente, ameniza.




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