De ar e matéria
Erivelto Reis
Erivelto Reis
Para meu pai.
Vai dormir, meu pai.
Avança sobre a luz do dia
A energia de tua força
De nunca ter desistido.
Aqui no mais longínquo país do mundo
Para se perder alguém
Me reencontro com tua memória
E tudo em mim é escombro
Dor e prisão.
Na viagem que fizeste
Pra bem mais longe do que esta minha de agora
O pranto de minha mãe, de meus irmãos
E dos que a ti queriam bem
É do tamanho da imensidão
De tudo que há
E cabe na lágrima – milagre do mínimo –
Átomo de nossa história
De teres tentado ser o melhor
Pai que podias
Para mim, que procurei sempre te dar orgulho
Descansa, meu pai.
“A saca de arroz” de agora
Sou eu que carrego…
E pesa uma tonelada de saudade sem fim.
Vai dormir, meu pai.
Vai dormir, meu pai.
Avança sobre a luz do dia
A energia de tua força
De nunca ter desistido.
Aqui no mais longínquo país do mundo
Para se perder alguém
Me reencontro com tua memória
E tudo em mim é escombro
Dor e prisão.
Na viagem que fizeste
Pra bem mais longe do que esta minha de agora
O pranto de minha mãe, de meus irmãos
E dos que a ti queriam bem
É do tamanho da imensidão
De tudo que há
E cabe na lágrima – milagre do mínimo –
Átomo de nossa história
De teres tentado ser o melhor
Pai que podias
Para mim, que procurei sempre te dar orgulho
Descansa, meu pai.
“A saca de arroz” de agora
Sou eu que carrego…
E pesa uma tonelada de saudade sem fim.
Vai dormir, meu pai.
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